Passageiro do fim do dia
Passageiro do fim do dia
“Conforta acreditar que o passado é um inimigo que derrotamos de uma vez para sempre, que cada minuto é uma formiga que esmagamos com o pé em nosso avanço implacável. Ao contrário, minha sensação é de que o passado respira todo o tempo às minhas costas, anda sempre no meu encalço e, se acelero o passo, ele também aumenta o ritmo de sua marcha, disposto a me tragar de uma vez na sua corrente.”
Leia o artigo de Ricardo Russano no amálgama, sobre o autor deste texto lindo – O passado vivo: ensaio sobre Rubens Figueiredo.